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quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Breve Síntese de um longo documento

Características Negativas
Augusto del Río

  1. Quer mais poder para as conferências episcopais, "uma autoridade doutrinal" (32);
  2. O essencial é a beleza do amor salvador de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado, sem referenciar a dívida criado pelo pecado original (36);
  3. O Evangelho seria responder ao Deus que nos salva, mas não cita de que nos salva (39);
  4. Torna suspeito qualquer anúncio doutrinal, já que se não se anuncia o Deus que nos ama, isso é resultado de sotaques doutrinais ou morais que procederiam de opiniões ideológicas (39);
  5. Fala das distintas linhas de pensamento filosófico, teológico e pastoral, colocando-os na mesma sacola, como se a legítima liberdade que pode haver em linhas pastorais fosse a mesma liberdade que as diversas correntes teológicas e teológicas ilegítimas possuiriam, apesar de serem um obstáculo para uma apresentação clara da fé católica(40);
  6. Comete o erro de dizer que uma linguagem completamente ortodoxa não é condizente com o evangelho de Jesus Cristo, já que não se adaptaria as diversas linguagens utilizadas pelos fiéis (41);
  7. Em seguida, chega a afirmar que "com a santa intenção de comunicar a verdade sobre Deus e sobre o homem, comunicamos um falso Deus com ideais humanos que não são propriamente cristãos", embora jamais faça alusão a que caso concreto se refere;
  8. Diz que a expressão da verdade pode ser multiforme, ao contrário da Humani Generis de Pio XII, que afirma que a sabedoria perene consagrou as fórmulas para a expressão da verdade católica;
  9. Cita Santo Tomas de forma incompleta, ao dizer que os preceitos dados por Cristo e seus apóstolos são pouquíssimos. Santo Tomás se referia a comparação entre os preceitos meticulosos da antiga lei e os preceitos de ligeiros de Cristo. No entanto, Santo Tomás afirma que são poucos os preceitos acrescentados aos 10 mandamentos por Cristo. No contexto, o papa dá a entender que são tão poucos os preceitos que não é preciso insistir neles e que constituiria um obstáculo a tentativa de ligá-los (43). Ademais, não menciona a lei natural impressa por Deus em nossas consciências.
  10. "As portas dos sacramentos não deveriam ser fechadas" (47).  Não esclarece quais seriam essas razões, o que permitiu que o jornal "La Nación" interpretasse a liberdade para comunhão dos casais divorciados.
  11. Fala de não sermos controladores da graça e que a Igreja não é uma fronteira, quando sabe perfeitamente que Cristo ordenara que não se atire pérolas aos porcos e do cuidado da Igreja para que o sagrado não seja pisoteado.
  12. Diz que prefere uma Igreja suja, manchada e ferida por sair as ruas do que uma  Igreja doente pela reclusão, afirmação tipicamente dialética sem substância.
  13. Põe em dúvida as normas da Igreja, que, segundo ele, nos tornam juízes implacáveis.(49)
  14. Ataca os grupos tradicionalistas de forma indireta: "formas exteriores de tradições de certos grupos  ou supostas revelações particulares que se absolutizaram."(70)
  15. Considera que as advertências sobre o fim dos tempos e a apostasia são pessimismos paralisantes e estéreis (84), e cita, para rebatê-las, a declaração de João XXIII na abertura do Concílio Vaticano II, que condena os profetas de calamidades, passagem que se sabe perfeitamente se referir ao segredo de Fátima. O curioso é que o papa Francisco também fala de não cair em otimismos ingênuos, ainda que esse mesmo discurso caia nesse mesmo otimismo.
  16. Repete alguns de seus típicos "bergoglemas" quando afirma: "Sentimos o desafio de descobrir e transmitir a mística de estarmos juntos, de mesclar-nos, de encontrarmo-nos, de tomarmo-nos nos braços..."(87).
  17. Volta a atacar os tradicionalistas ao falar de um "neo-pelagianismo auto-referencial e prometeico" inquebrantavelmente ligado ao estilo católico próprio do passado (94). Suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde se perde energias para controlar (94).
  18. Faz outro ataque ao tradicionalismo quando diz que a mundanidade encontra-se em um cuidado excessivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, que prefeririam ser generais de exércitos derrotados (95).
  19. Promove a demagogia entre os jovens, quando lhes incumbe a necessidade de encarnar as novas tendências da humanidade, que nos abrem ao futuro(108).
  20. "Ser Igreja" é levar a salvação de Deus a este mundo, mas sem esclarecer de que devemos nos salvar ou que tipo de salvação seria essa (114).

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